Pantanario-Recomeço Julho- Agosto /2013
Bem, vamos aos fatos e detalhes da Tragédia no Pantanário... 8-7/2013- segunda feira pela manhã- Eu e
minha ajudante Ana colocamos uma rede azul grande que a gente usa pra pescar
por cima da piscina pra proteger da poda de alguns galhos finos de uma árvore.
Essa árvore se chama Avelós cresceu no canteiro ao lado da piscina há muitos
anos e apesar do espaço estreito ela cresceu muito, já cortei seus galhos há
anos e no local onde corta ela solta um leite que é tóxico e deve se ter muito
cuidado com o contato com a pele, olhos, etc.
Apesar dos poucos galhos caírem na rede e não dentro da água
ela soltou algumas gotas de leite na água, na hora tive o cuidado de retirar os
galhos rápido do local e julguei que eram poucas gotas diante de mais de 25 mil
lts de água circulando. E ainda deixei o resto da poda pra outro dia. No fim do
dia joguei ração pra os peixes comerem, estranhei eles não aparecerem rápido
como sempre fazem, mas como o dia tava frio subi e esqueci o assunto. No meio
da madrugada acordei pensando nos peixes e senti medo de encontrar algum morto
no outro dia, mas tava muito frio e voltei a dormir.
9-7/2013- Terça feira
pela manhã, desço cismada pra o Pantanário e vejo uma cena horrível, tinha
muitos peixes boiando de todos os tamanhos. Comecei retirar os peixes colocando
do lado de fora e quanto mais eu tirava
mais subia peixe morto. Parei e comecei a contar pra ver se eu acreditava,
depois de mais de 150 peixes eu chorava mais que contava...Continuei a limpar, colocar eles num saco pra ver como eu ia
descartá-los.. A água parecia tão normal era incompreensível como tão poucas
gotas mataram mais de 200 peixes... Soltei a água no quintal aos poucos e por
mais 2 dias, ainda encontrei peixes mortos até soltar quase toda água e repor
toda ela. Fiquei exausta e em choque por uns dias.
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A maior parte são pequenas tilapias, tinha mais de 150 depois veio mais de 2 baldes cheios...
Os peixes foram colocados pra decompor num buraco forrado com areia, folhas e serragem alternados, no fundo do quintal depois de pesquisar sobre
isso num site dois dias depois do acidente.
No meu pequeno paraíso planto tudo que se adapta ao cerrado e
a Avelós é uma planta medicinal que é usada pra algumas doenças, especialmente
o câncer. Ela é tóxica, por isso mesmo deve se ter muito cuidado com o leite
que sai qdo é cortada, esse leite pode curar, mas comprovadamente pode matar. O
cuidado é com a dosagem e todos que usam devem conhecer bem sobre isso, porém
nunca tinha lido nada sobre a toxidade dela pra os peixes. Agora pesquisando na
net, vi escrito que ela é veneno pra peixes, mas nada fala sobre qual é essa
dosagem tóxica. De vez em quando cai pedaços dela na água, e claro que cai gotas
junto, mas é sempre pouco e nunca teve nenhuma morte de peixes por isso.
Acredito que as tilápias e outros peixes estavam muito bem, pois tinha mais de
200 inacreditáveis peixes vivendo no pequeno Pantanário, mas a taxa de oxigênio
devia ser apenas o suficiente e os componentes desse leite foi demais...
Errei por não saber o quanto esse leite poderia ser tóxico e
espero que outras pessoas não cometam o mesmo erro, como disse meu cunhado sou
uma “fishicida”, e levei mais de 1 mês tentando digerir pra escrever sobre
isso. Depois de digerido os fatos
arranjei uma lona preta em baixo da Avelós pra podar adequadamente o resto dos
galhos e recomecei tudo de novo, jogando uma homeopatia da própria água ch7,
pingando de um garrafão e torcer pra os novos habitantes se adaptarem e crescerem
pra que eu possa comer peixes saudáveis e
criados com os bons cuidados de sempre..
Essa Bela árvore é o Avelós, acima na lona vemos os pingos de leite que caem da árvore qdo podamos.
O novo Pantanario foi reinaugurado dia 20-7 com 7 Tilápias +
3 Carpas capim + 2 Matrixã + 5 Pacus, todos estão pequenos e como o tempo tava
frio no outro dia apareceram 3 mortos acho que eram Pacus, mas vão crescer e vou tomar mais cuidados.. Por
enquanto é isso, inté mais.
Ainda fico triste comigo, não com a Árvore.
Esse é um novo recomeço água bem clara e Tilápias passeando.
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